14.7.09


 


“O medo é um sentimento que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Obtido a partir do contacto com algum estímulo físico ou mental, dispara uma resposta fisiológica no organismo, preparando o indivíduo para lutar ou fugir. Pode provocar atenção exagerada a tudo que ocorre ao redor, depressão, pânico, etc.” (retirado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Medo).
 

O medo aprisiona, o medo sufoca, o medo paralisa… Viver com medo é não viver de todo… É sentir-se aprisionada e impotente perante a própria vida… É mostrar-nos o quão pequenino nós somos… É fazer-nos desistir de todos os nossos sonhos e objectivos por falta de força e esperança no futuro… No fundo, o medo vai retirando a vida aos poucos… dia a dia, enfraquecendo a chama da vida, embaciando o brilho no olhar, extraindo qualquer segurança em si próprio.

 

Mas… porquê ter medo? Porque surge o medo exacerbado da vida? Todos os pequenos indícios de que o medo possa surgir criam apreensão, inquietação, e daí ao medo, são segundos… como se o medo se alimentasse do próprio medo!!!

 

São vários os factores que levam aos medos ditos “irracionais”. Tendo a ver com factores psicológicos – falta de serotonina? – com factores educacionais e sociais… Crescemos numa redoma e claro, o mundo está cheio de perigos! Se não crescemos numa redoma, então são acontecimentos traumáticos que nos trazem por acréscimo esta “prenda” que é o medo…

 

Mas o melhor de tudo e que vos quero passar: é que é possível viver-se com o medo… não é fácil… é uma luta constante pela vida… mas é possível!

 

Ana Lua

 
Link deste ArtigoPor Mil Razões..., às 02:23  Comentar

De Augusto Küttner de Magalhães a 16 de Julho de 2009 às 23:57
Todas as definições e razões para se ter medo, estão aqui dadas.
Sendo que quando o medo passa os limites, nos acompanha desatinadamente, passamos ao tal estado de doença, seja depressão, sejam fobias.
Como toda e qualquer doença, tem que ser tratada, e como tal temos médicos que como em outras especialidades, porventura mais do fisico que de psiquico nos tratam. Logo o recurso é ao apoio médico, e como se fose e é uma doença hoje tão normal, quanto mais rápida é a ajuda, mais rapida a cura!!!

De ©Marcolino Duarte Osorio a 14 de Julho de 2009 às 23:35
Olá Cidália!

Belissima exposição a sua! Parabéns!

Noite tranquila

Marcolino

De Cidália Carvalho a 14 de Julho de 2009 às 21:43
"O medo aprisiona, o medo sufoca, o medo paralisa… "

Concordo , mas o medo também gera comportamentos e, alguns inesperados e até corajosos.
A reacção a um facto que nos provoca medo é muitas vezes confundida com coragem. O que faz um soldado disparar sobre outro, a razão? a coragem? ou o medo de que o outro dispare primeiro?

Penso que as fobias cansam quem está por perto e, se o perto é o espaço exiguo de um elevador ainda piora mais a situação.
Comportamentos geram comportamentos e se numa situação anormal alguém exterioriza o seu medo, facilmente os outros se deixam tomar por esse medo.
Seria necessário uma paciência inesgotável e uma compreensão incondiconal para lidarmos, sem cansaços, diáriamente com alguém fóbico.

Fiquem bem!

De ©Marcolino Duarte Osorio a 14 de Julho de 2009 às 17:29
Olá, Ana Lua!

Lamento, mas esta experiência que tive, nunca a poderei divulgar,convenientemente, por ir contra as minhas regras de sigilo, sobre quem é, neste caso, "fóbico"! Perderia uma grande Amizade, de longa data!

Citando-a: «Gostava de saber até que ponto poderá tornar-se cansativo a convivência com alguém "fóbico"...»

Minha resposta: Melhor do eu, um psicólogo, poderá explicar-vos, sobre isto, porque ele é um Médico especializado, e eu, não sou!

Marcolino

De Ana Lua a 14 de Julho de 2009 às 11:49
Olá Marcolinosorio!
Obrigada pelo teu comentário!
Sim, o medo é salutar e faz parte do rol de emoções necessárias à nossa sobrevivência.
Mas quando este se torna mais do que um sentimento normal e nos assalta constantemente, passa a ser uma "doença" com sofrimento constante...
Falaste no quão cansativo pode ser estar com alguém claustrofóbico num elevador. Podes explorar-me mais um pouco essa experiência?
Gostava de saber até que ponto poderá tornar-se cansativo a convivência com alguém "fóbico"...
Obrigada mais uma vez.

De ©Marcolino Duarte Osorio a 14 de Julho de 2009 às 11:07
O mêdo, dito normal, que faz parte dos nossos mecanismos de auto-defesa, é salutar.

Olhemos uma criança de tenra idade, levada pelo seu mecanismo do conhecimento, tentada pelo brilhar multicolorido de uma qualquer chama, a proximar-se, e tocá-la. Queima-se. Chora. Mas nunca mais tenta brincar com o lume.

Há as fobias, ou medos mórbidos de caracter obcessivo, como a claustrofobia. Mas isso são águas para os médicos especialistas navegarem.

Garanto-vos que, ficar fechado, dentro de um elevador, com alguém que sofra de claustrofobia, é cansativo!

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