De Augusto Küttner de Magalhães a 16 de Julho de 2009 às 23:57
Todas as definições e razões para se ter medo, estão aqui dadas.
Sendo que quando o medo passa os limites, nos acompanha desatinadamente, passamos ao tal estado de doença, seja depressão, sejam fobias.
Como toda e qualquer doença, tem que ser tratada, e como tal temos médicos que como em outras especialidades, porventura mais do fisico que de psiquico nos tratam. Logo o recurso é ao apoio médico, e como se fose e é uma doença hoje tão normal, quanto mais rápida é a ajuda, mais rapida a cura!!!
Olá Cidália!
Belissima exposição a sua! Parabéns!
Noite tranquila
Marcolino
De Cidália Carvalho a 14 de Julho de 2009 às 21:43
"O medo aprisiona, o medo sufoca, o medo paralisa… "
Concordo , mas o medo também gera comportamentos e, alguns inesperados e até corajosos.
A reacção a um facto que nos provoca medo é muitas vezes confundida com coragem. O que faz um soldado disparar sobre outro, a razão? a coragem? ou o medo de que o outro dispare primeiro?
Penso que as fobias cansam quem está por perto e, se o perto é o espaço exiguo de um elevador ainda piora mais a situação.
Comportamentos geram comportamentos e se numa situação anormal alguém exterioriza o seu medo, facilmente os outros se deixam tomar por esse medo.
Seria necessário uma paciência inesgotável e uma compreensão incondiconal para lidarmos, sem cansaços, diáriamente com alguém fóbico.
Fiquem bem!
Olá, Ana Lua!
Lamento, mas esta experiência que tive, nunca a poderei divulgar,convenientemente, por ir contra as minhas regras de sigilo, sobre quem é, neste caso, "fóbico"! Perderia uma grande Amizade, de longa data!
Citando-a: «Gostava de saber até que ponto poderá tornar-se cansativo a convivência com alguém "fóbico"...»
Minha resposta: Melhor do eu, um psicólogo, poderá explicar-vos, sobre isto, porque ele é um Médico especializado, e eu, não sou!
Marcolino
De Ana Lua a 14 de Julho de 2009 às 11:49
Olá Marcolinosorio!
Obrigada pelo teu comentário!
Sim, o medo é salutar e faz parte do rol de emoções necessárias à nossa sobrevivência.
Mas quando este se torna mais do que um sentimento normal e nos assalta constantemente, passa a ser uma "doença" com sofrimento constante...
Falaste no quão cansativo pode ser estar com alguém claustrofóbico num elevador. Podes explorar-me mais um pouco essa experiência?
Gostava de saber até que ponto poderá tornar-se cansativo a convivência com alguém "fóbico"...
Obrigada mais uma vez.
O mêdo, dito normal, que faz parte dos nossos mecanismos de auto-defesa, é salutar.
Olhemos uma criança de tenra idade, levada pelo seu mecanismo do conhecimento, tentada pelo brilhar multicolorido de uma qualquer chama, a proximar-se, e tocá-la. Queima-se. Chora. Mas nunca mais tenta brincar com o lume.
Há as fobias, ou medos mórbidos de caracter obcessivo, como a claustrofobia. Mas isso são águas para os médicos especialistas navegarem.
Garanto-vos que, ficar fechado, dentro de um elevador, com alguém que sofra de claustrofobia, é cansativo!