5.12.16

OsCondenadosDeShawshank-Frank Darabont-CastleRockE

Foto: Os condenados de Shawshank - Frank Darabont - Castle Rock Entertainment (1994)

 

Andy: Há alguma coisa dentro de nós, que eles não podem tocar. É nosso!

Red: Do que estás a falar?

Andy: Esperança.

Red: Vou dizer-te uma coisa, meu amigo. A esperança é uma coisa perigosa. A esperança pode levar um homem à loucura.

 

Este é um dos diálogos de Andy (Tim Robbins) e Red (Morgan Freeman), duas personagens do filme “Os condenados de Shawshank”, de 1994.

 

Só para contextualizar: Andy Dufresne é um bancário de sucesso, que vê a sua vida dar uma reviravolta quando é condenado, injustamente, pela morte da esposa e do amante. Com pena de duas prisões perpétuas é, então, enviado para a prisão de Shawshank. Aí desenvolve uma inesperada e especial amizade com Red, outro preso. Além disso, durante a sua estadia, o diretor da prisão obriga Andy a entrar num esquema ilegal de lavagem de dinheiro. Apesar das constantes humilhações, das injustiças, da solidão e do isolamento, e do desespero, há algo que nunca abandona Andy, nas quase duas décadas na prisão: a esperança.

A esperança pode ser aquilo que resta. A esperança pode ser como que a rampa de lançamento. A esperança pode ser o impulso, a mola que nos faz saltar para outra coisa. Por si só, não chega, mas é o estímulo que nos leva a agir, a mudar, a ser paciente.

“Os condenados de Shawshank” fala-nos de esperança, de redenção, de paz interior. Mas fala-nos de algo ainda maior: do espírito humano. Daquilo que existe dentro de cada um de nós, que não é palpável ou explicável. É um poderoso grito de liberdade e salvação, quando tudo parece perdido. Faz-nos acreditar que a redenção e o perdão são possíveis e que há por aí um futuro melhor à espera de ser agarrado por nós. E, que se nós não acreditarmos nisso, há sempre alguém que nos pode fazer acreditar em algo melhor. Assim como sucedeu com Red, que duvidava das palavras de Andy, mas que achou o sentido daquelas palavras algures na sua vida.

O ex-bancário consegue, por fim, fugir da prisão. Deixa uma carta a Red, que este lê quando já se encontrava também em liberdade. Na missiva, diz:

“A esperança é uma coisa boa, talvez a melhor das coisas, e uma coisa boa nunca morre.”.

 

Sandra Sousa

 

Link deste ArtigoPor Mil Razões..., às 09:30  Comentar

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