Foto: Fatigued – Sasin Tipchai
Por alguma razão, quem melhor escreve sobre o Amor são os poetas. Porque só as mais belas palavras, metáforas e seres sensíveis originam a melhor mistura para se descrever o indescritível. Como nascer num país de poetas não faz de mim uma poetisa, apenas vou escrever o que eu sinto que é o Amor. E aqui refiro-me ao amor entre dois seres, não necessariamente Amor de casal.
- Amor é equilibrar o conceito de espaço. É permitir estar-se perto o suficiente para estar e longe o suficiente para ver o outro na sua totalidade, sem apego, sem forçar.
- Amor é liberdade. É permitir que o outro seja, e não quem nós queiramos que o outro se torne.
- Amor é confiança. É aceitar que o medo de perder, de ser trocado, é apenas posse pelo outro. O amor não se tem. Sente-se.
- Amor é aceitar. Aceitar o que se recebe, sem querer nada em troca, sem comparar, sem exigir. Quem ama, recebe.
- Amar é mudar. A partir do momento em que se ama alguém, não se é mais igual, pois sente-se mais amor.
Amar não é perder a si mesmo. Mas sim encontrar-se.
Como disse um poeta “o Amor é o encontro de duas liberdades”!
Sara Almeida