De Cidália Carvalho a 13 de Outubro de 2009 às 21:41
Marcolino,
E que lindas são as suas fotografias, passo por lá muitas vezes!
Fique bem.
Olá, Ana!
Adorei este seu artigo, e adorei saber que também lê, tal como li, logo no incio dos anos 60, Simone de Beauvoir!
Sou um velho, mas daqueles velhos que sabe de onde veio, e até onde pode ir, sem importunar, familia, amigos quiçá conhecidos, desejando sempre ser autónomo e independente.
Quão velho serei eu? Minha Vida é um puzzle de vivências diárias, em que cada dia é uma pecinha que se encaixa, dentro das suas medidas, nas anteriores. Quantas peças tem já meu puzzle? Apenas lhe darei a saber se souber multiplicar os 365 dias de cada ano por 67...!
Adoro a minha velhice. Amo todos os que me rodeiam. Nunca me senti excluido, e jamais sobrestimado.
Vivo sem passado, porque a isso me determinei, para assim poder ser um velho, capaz de entender, os jovens e as suas vivências actuais!
Dedico-me a mim mesmo. Dedico-me ao Voluntariado. Dedico-me à fotografia, em fim, dedico-me, a tempo inteiro, à minha Velhice!
Abraço
Marcolino
De Diogo Ricou a 13 de Outubro de 2009 às 12:25
Gostei muito do artigo e queria aqui deixar uma definição de avó que gostei particularmente, penso que foi recolhida de um conjunto de respostas de crianças: Uma avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros. As avós não têm nada para fazer, é só estarem ali. Quando nos levam a passear, andam devagar e nunca pisam as flores bonitas, nem as lagartas. Nunca dizem despacha-te!. Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos. Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior.As avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes. Quando nos contam histórias, nunca saltam bocados e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes. As avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo. Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes que nós.Toda a gente deve fazer o possível por ter uma Avó, sobretudo se não tiver televisão.
Diogo Ricou