De mariah a 18 de Março de 2010 às 12:02
O poeta hungaro reduz a felicidade a poucas coisas. Dois seres, queijo, vinho pão. Chuva, e chuva. Uma janela para ver e uma porta para sair. A felicida é suficiente.


DO QUE SE NECESSITA PARA A FELICIDADE ?




Posto assim,
não muito:
dois seres,
uma garrafa de vinho,
queijo do país,
sal, pão,
um quarto,
uma janela e uma porta,
lá fora, que chova,
chuva de longos fios,
e claro, cigarros.
Mas, ainda assim, de muitas noites
apenas uma o duas vezes resulta,
como os grandes poemas de grandes poetas.
O mais é preparatório,
ou epílogo,
dor de cabeça,
ou espasmo de riso,
não se pode, mas deve-se,
é demasiado, mas insuficiente.

PÉTER KÁNTOR

De Cidália Carvalho a 5 de Dezembro de 2009 às 18:24
Bonito texto, porém muito triste.
O Francisco não é homem para desistir.
Sei que ele vai continuar em frente, pode não saber, ainda, por onde vai mas encontrará outro caminho e outros bons Natais virão.

De Susana Cabral a 4 de Dezembro de 2009 às 22:29

"Tem que ser porque parar nunca" - Mesmo quando já nem força anímica existe, nunca se deve parar, não só é andar para trás mas também é como estar em "coma" com os olhos abertos. Assistir a um filme onde deveríamos ser a personagem principal e limitamo-nos a ser apenas um mero espectador.
O sofrimento existe, a dor acumula-se, os arrependimentos, as saudades, as desilusões , a amargura fazem parte da paleta de cores mais sombrias que a vida tem. Pode-se ter um quadro sombrio mas mesmo assim nunca se deve desistir de encontra uma cor mais afável que possa, quem sabe, mudar por completo toda uma imagem construída " desde há muito muito tempo.


Um Natal carregadito de
Beijos e queijos
cheiinhos de amor e carinho para todos