Quando pensamos nessa instituição a que damos o nome de família, é impossível não pensar nos pais dessa família. Quem são? Qual o papel que desempenham nesse grupo de pessoas? Serão eles apenas os progenitores, aqueles que geraram uma ou mais vidas? Que responsabilidades têm eles sobre esses novos seres?
Numa fase muito inicial da evolução perceptiva do bebé, a mãe e o pai tornam possível o desenvolvimento do contacto com as coisas do mundo exterior, possibilitando à criança diferenciar-se como pessoa numa relação que começou por experiências de vivência dual (mãe-bebé). Assim, o bebé tem novas e fantásticas experiências que lhe permitem perceber a existência de coisas e acontecimentos que se encontram fora do seu “eu”.
Os pais são os primeiros cuidadores da criança. Deles é esperada a protecção e o mimo. O incentivo para o primeiro passo, o conforto depois de cada queda…
A função educativa, partilhada com a escola, pertence também aos progenitores. Os pais enfrentam diversas situações que ocorrem no dia-a-dia das crianças e adolescentes, tendo o papel fundamental de lhes introduzir valores como a amizade, a responsabilidade, a generosidade, a tolerância e, muito importante, o respeito pelos outros.
Já na idade adulta, é nos nossos pais que muitas vezes encontramos o apoio e inspiração para enfrentar as adversidades do dia-a-dia. Eles funcionam como modelo de alguém que aprendeu muito essencialmente por imitação de comportamentos.
Enfim, os pais são essenciais à formação de cada um como pessoa!
Andreia Esteves-Pinto
Link deste ArtigoPor Mil Razões..., às 16:00  Comentar