De créditos rapidos a 8 de Fevereiro de 2010 às 00:46
É bem verdade! Mas os créditos são teóricamente ferramentas que deviam ajudar as pessoas a terem liquidez para comprar por ex. uma casa. O problema é que as pessoas usam mal os créditos.

De Diogo Ricou a 29 de Janeiro de 2010 às 02:17
A vida é muito curta, um instante talvez, e, partindo desse pressuposto, penso que deve ser vivida e não sofrida. O viver intensamente é extrínseco ao facto de não haver dinheiro, claro que os € ajudam, mas não são absolutamente necessários para se ser feliz. Penso que a família está diferente, e os membros querem sempre mais e mais. Mas essa busca pela felicidade material nunca acaba pois nunca é suficiente. A verdadeira felicidade é feita de pequenas coisas, pequenos nadas, como alguém uma vez disse, No entanto quando o que nos move é o dinheiro, os bens, então aí não há casamento que aguente. O casamento passa chamar-se empresa com um único objectivo: acumular "lucros" .O Casamento significa união, inicio de familia, não significa consumo, claro que todos gostaríamos de "ter". Chama-se sonho ou sonhos, todos os temos, mas o mais importante é a família enquanto união, até porque aparecem e muito bem os filhos e pelo menos para mim tudo o resto passa a acessório, os carros, as férias e tudo o mais que a minha mente tenha imaginado. Não quero com isto dizer que não se deve sonhar, os sonhos são porventura uma das partes mais importantes da nossa vida. sem eles a vida não tem sentido. Quanto ao final do artigo, penso que teve o chamado final que ninguém esperava, a ganancia, e talvez algum desespero levam as pessoas a cometer actos que de alguma forma consideramos incorrectos mas afinal quem somos nós para julgar.....
Diogo Ricou

De Dora Cabral a 16 de Janeiro de 2010 às 18:57
Por acaso, Aníbal, se substituir o Euromilhões pela lotaria e Portugal pelos EUA, os factos que serviram de base são completamente verdadeiros. Infelizmente, como diz, há de tudo, e o que eu tenho visto é que de um modo geral o dinheiro até nos costuma dar surpresas muito desagradáveis no que diz respeito ao carácter das pessoas...

De Aníbal V a 15 de Janeiro de 2010 às 19:49
Essa de sair o Euromilhões é muito, muito interessante, muito conveniente e apetecível.
O herói da história é que parece não ser muito merecedor do prémio... Isso de aproveitar para "desaparecer", deixando o resto da família em apuros, não é nada bonito.
Penso que a maioria dos heróis e heroínas que conheço, teriam um maior sentido de família, ou pelo menos seriam mais preocupados com os filhos. Mas há de tudo.

Aníbal V

De Ana Santos a 15 de Janeiro de 2010 às 13:21
Este texto retrata bem o estado dos valores do amor e do dinheiro.
Ter filhos, casa, carro, roupas de marca, ... O "ter" faz esqueces o "ser"e o "estar". Gerou-se uma cultura pautada pelo forte individualismo.
Para sustentar um casamento, para manter um amor e uma família são fundamentais os bens materiais? serão estes que suportam as relações? Nesta história (como em muitas outras que todos conhecemos) parece que assim foi. Valeu a pena?
Quando se pensa que o amor nos leva a tomar atitudes quase impossíveis, pode ser verdade! Mas, não será útil rever o significado de amor e o conceito de felicidade?
Apesar de tudo isto, a realidade faz-nos acreditar na imperiosa necessidade do dinheiro para uma família e que a falta deste contribui seriamente para o fim de um casamento ou para destruição de um amor.
Onde se perdeu o verdadeiro valor do amor que poderia superar tudo e todos? porque se inverteram esses valores fundamentais?
Quando isto acontece, valem a pena as segundas oportunidades? Temos aprendido com as nossas falhas?
Ana Santos

De andreia esteves pinto a 15 de Janeiro de 2010 às 11:53
Infelizmente, constatamos frequentemente que a história aqui "relatada" pela Dora é o dia-a-dia de inúmeras famílias.

É preciso parar e reflectir!

É urgente que as famílias conversem mais, pensem mais e consumam menos!

De Ana Lua a 15 de Janeiro de 2010 às 01:12
Lindo texto, triste realidade...
Das tuas palavras, tirando o facto do "Euromilhões", revejo imensas famílias... Famílias onde a falta do dinheiro destrói a possibilidade da concretização dos sonhos...
Famílias onde a falta do dinheiro provoca frustração , discussões e valas enormes entre as pessoas.
Pais que se culpam, culpam os filhos... culpam-se constantemente...
E a felicidade passa a ser apenas um conceito inatingível devido á falta de dinheiro... Não se vive enquanto não se tiver condições... e enquanto isso, o tempo vai passando...