Foto: Fractal - Enrique Meseguer
A esperança é um desígnio referente a um estado ou evento positivo dentre vários cenários possíveis de uma atividade, sustentada pela fé depositada em Deus, no propósito altruísta que orienta a longo prazo, na equipe e/ou rede de parceiros associados ao projeto, na capacidade criativa e críticas, no valor do próprio produto, nos impactos sociais e ambientais do projeto, nas sinergias que podem ser geradas com a sua implementação, no estágio de evolução e maturação da envolvente que se pertence, enfim, na energia que é gerada pela combinação destes diferentes stakeholders e desideratos.
Como o Wikipedia refere, justamente para condizer com o postulado anterior, corrente elétrica “é o fluxo ordenado de partículas portadoras de carga elétrica, ou também, é o deslocamento de cargas dentro de um condutor quando existe uma diferença de potencial elétrico entre as extremidades. Tal deslocamento procura restabelecer o equilíbrio desfeito pela ação de um campo elétrico ou outros meios como reação química, luz, atrito, etc.”.
A compreensão desta lógica sugere uma gestão cuidadosa do esforço físico e mental, e em último da saúde, admitindo que não se pode e nem é necessário saber tudo. Deve-se, sobretudo, concentrar no core para perceber o processo e permitir que os outros se encarreguem de executar as suas especialidades, e posteriormente a coordenação encarregar-se-á de juntar as pontas.
O propósito, como prolongamento e interpretação da fé que reside no seu interior, é a maior fonte de poder, sendo uma dádiva do Todo Poderoso precisa ser protegido, tratado, cuidado e acarinhado para que o compromisso seja renovado, e continue a merecer a confiança. Diria que é um bem económico, sujeito a desgaste dependendo da forma e o respeito que formos a utilizar, pois, acima de tudo não se pode perder a humildade e empatia com o próximo e nem passar de vítima a agressor contra qualquer espécie ou a natureza em si. As boas práticas sugerem que, decorrente de um uso responsável e sustentável, permite-se defender dos agressores somente em casos extremos ou então para impedir que os mais fragilizados sejam vitimados, evitando assim holocausto ou canibalismo a olho nu.
A esperança é assim positividade, diferentemente do pessimismo, augura sempre um melhor resultado da confiança que depositamos nas nossas ações, na expetativa que sejam capitalizadas e geradoras de rendimentos que compensem o risco outrora assumido.
Para Augusto Comte, filósofo a quem se atribui a autoria do termo positivismo e um dos principais percursores dessa doutrina, a busca pelo conhecimento positivo constitui a principal forma de construção do conhecimento, por via da observação e registo dos fenómenos em seu contexto físico, palpável, ao alcance dos nossos sentidos e submetidos a experiência.
Esperança é, em última análise, uma questão de gestão de risco, que segundo modelos cientificamente comprovados, o risco específico ou diversificável pode ser reduzido com a constituição de uma carteira com ativos distintos representativos de indústrias sujeitas a sazonalidades e ciclos operacionais distintos.
António Sendi